sexta-feira, 26 de setembro de 2008

POEMA FEMININO

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço,por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Que 'dele' não lembra nem o nome?

Só as mulheres para entenderem o significado deste poema!
Estamos em uma época em que:
'Homem dando sopa, é apenas um homem distribuindo alimento aos pobres.

Pior do que nunca achar o homem certo é viver pra sempre com o homem errado.

Mais vale um cara feio com você do que dois lindos se beijando.

Se todo homem é igual, porque a gente escolhe tanto???
Príncipe encantado que nada... Bom mesmo é o lobo-mau!!
Que te ouve melhor... Que te vê melhor...E ainda te come!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O Rei das classes sociais.

O brega renasce com força e se introduz na classe média.

Estilo musical presente nas periferias e classes populares, o brega foi “negado” desde a década de 60, quando o rock dominava o que se denominava de bom gosto. Assim, o novo estilo musical com letras extremamente românticas, se tornou para os jovens “engajados” uma forma de alienação para ditadura militar.

Quando na verdade era apenas um estilo que queria falar de amor, dor- de- cotovelo e fazer os esqueletos dançarem. Mas com sua imagem ligada à ditadura militar cada vez a parcela “esclarecida” da sociedade se distanciava do novo estilo.

Foi na periferia, onde o brega ganhou força. Com os anos, os ídolos mudaram, foi se disseminando nos subúrbios, surgiram outras vertentes como o tecno- brega, o calypso e o leque de cantores e artistas foi crescendo. Por um lado foi ao poucos quebrando barreiras, por outro, algumas bandas permitiu uma queda na qualidade das produções.

Agora o que se foi negado aos poucos está sendo introduzido na classe média da sociedade. As carrocinhas de cd´s piratas, que bombam com os mais novos hits de brega do momento, conquistaram outros públicos.

O Quintal do Lima, point da cena cultural de Recife, tem um público de classe média. Alguns anos atrás era de se assustar se algum cantor de brega tocasse naquele quintal, decorado por meninas com vestido de algodão, estilo Período Fértil, com sandálias de couro e bolsas de tecido. Mas agora os cults “resolveram assumir” seu gosto pelas músicas vazias que um dia “alienou” a cabeça dos sem conteúdo.

Quando uso “resolveram assumir”, porque a exemplo da banda Tanga de Sereia, que toca brega, faz letras românticas, usa batida dançante e faz o maior sucesso com o público cultural, se esconde atrás do termo cult. Não vejo diferença entre Kelvis Duran, o rei do calypso, e Tanga, tirando a voz feminina.

Tenho certeza que Tanga de Sereia, faria o maior sucesso no Alto José Bonifácio, Peixinhos, Águas Compridas assim como Kelvis Duran lota o Quintal do Lima com ingressos custando R$15,00, quando costumamos pagar entre R$3,00 a R$5,00 para os shows das bandas alternas.

O termo cult seria uma defesa para não assumir o gosto pelo brega, pelo suburbano, pelo não-conteúdo? É mais fácil se munir de idéias vanguardistas e antropológicas, do que dizer gosto mesmo de ralar o bucho, escutar músicas não politizadas sem grandes solos de guitarra, ou pedais duplo na bateria.

A Dj Catarina dee Jah provou como uma coisa não precisa ter haver com a outra. No festival Coquetel Molotov, onde se concentra o maior número de indies, ela mostrou seu novo projeto. Catarina fechou seu show com a música do Pica-Pau da banda de brega Vício Louco e fez todo mundo babar com sua interpretação natural, sem preconceitos e rótulos.

Então, Cafusús e Rariús dessa cena que cheira a algodão, couro e tem como trilha sonora a voz de Ariano Suassuna cantando Madeira do Rosarinho, deixem Lévi- Strauss, para suas teses de doutorado e vá dançar um brega que faz bem para alma.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pule a fogueira das calorias


O controle, escolhas certas e produtos light s ainda são a melhor saída para não sair da linha.
Quadrilha, forró, coco, ciranda, cavalo marinho, sanfona, bandeirinhas, balão, fogueira todos esses elementos fazem parte da típica festa da região do nordeste, o São João. De origem portuguesa e inserida na cultura afro-brasileira e indígena é uma das comemorações mais esperadas por muitos nordestinos. Será que os que estão de dieta também?
As comidas típicas dessa época do ano, feitas à base de milho e leite de coco são verdadeiras “bombas calóricas” e uma verdadeira ameaça para aqueles que estão à cima do peso. Uma guerra é travada entre o espelho e as mesas fartas das festas juninas.
“São João é nossa raiz, gostamos de comida de milho, é questão cultural” explica a gerente do Vigilantes do Peso, Sistema de Educação Alimentar, Célia Coutinho. Então, o que fazer diante do conflito balança e desejo? Para Célia Coutinho aprender a dominar a mão é a melhor solução. “Fazer a escolha certa é a melhor opção. Dividir a fome do desejo e saborear, sentir o prazer de comer é melhor do que não comer. Chegou à festa, coma um milho cozido, na nossa tabela de pontos ele só vale 1* e depois escolha a sua opção favorita.”
Nesse pensamento a dona de casa Auxiliadora da Rocha, não come antes da festa espera a véspera da festa para saborear os quitutes. “Espero dia 23 para comer canjica, mas se começar no mês de maio quando as padarias e supermercados começam a comercializar, eu que vou ser o balão da festa.” Brinca Auxiliadora. Já a aposentada Lindalva Batista diz liberar o controle alimentar nessa época, “ espero o ano todo, porque é difícil encontrar boas comidas de milho fora dessa época, como sem peso na consciência. Depois fecho a boca para entrar em forma.”
Mas a Nutricionista Ana Magero Moreira, alerta “É preciso ficar de olho nas taxas de glicose e triglicerídeos. Os valores calóricos desses alimentos são altíssimos. Então para os meus pacientes que fazem dieta para perder peso deixo liberado se alimentares de acordo com suas vontades, mas os cardíacos e diabéticos precisam manter distância dessas comidas.”
Para quem não quer sair da linha Célia indica as trocas na receitas. Tirar o leite de coco por leite desnatado, utilizar essência de coco, o açúcar por adoçante ou o açúcar magro, diminuir o uso da manteiga e sempre dar preferência aos produtos light. Reduzir a quantidade de ingredientes em 50%.
Tabela de calorias
Alimento Quantidade Calorias (kcal)
Amendoim com chocolate 1 colher de sopa- 140
Amendoim caramelado1 colher de sopa-117
Arroz doce1 xícara de chá-328
Batata doce assada 1 unidade grande-130
Bolo de mandioca c/ coco 1 fatia grande-300
Bolo milho dietético 1 fatia grande -264
Barra de doce de leite 1 unidade-101
Canjica 1 colher de sopa-40
Curau 1 xícara de chá -274
Cuscuz 1 fatia- 190
Doce de abóbora c/ coco 1 colher de sopa-68
Doce de bata doce 1 colher de sopa-47
Doce de Leite 1 barra- 101
Fubá dietético 1 fatia grande-206
Fubá (normal)1 fatia grande -338
Milho cozido 1 unidade média -132
Paçoca 1 unidade -114
Pamonha 1 unidade -381
Pé de moleque 1 unidade -88
Pipoca 1 xícara de chá -100
Pinhão1 xícara de chá -195
Pipoca (sem manteiga) 1 saco médio-100
Pipoca doce 1 xícara de chá- 177
Queijadinha 1 unidade grande -235
Quentão 100 ml -280
Vinho quente 1 xícara de chá- 200